sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Dos doze aos trinta!

Estive pensando um pouco nestes dezoito anos de Jesus, do qual não temos nenhuma notícia. Exeto pelo fato de que ficamos sabendo que foi neste período que José morreu. Mesmo assim, tb não sabemos como ou qdo exatamente.
Mas em todo esse tempo, Maria continuava a ser a mãe de Jesus e ele continuava tendo um lar e irmãos, então resolvi meditar um pouco sobre como teria sido esse tempo de bastidores na vida de Maria. Até aqui, usei apenas a bíblia como recurso, mas como estou escrevendo a história da vida de algumas mulheres, achei por bem pensar um pouco mais sobre esse período. Confesso porém, que tenho um pouco de dificuldades com minha imaginação às vezes. Sendo assim, recorri a alguém que é perfeita em fazer isso. A autora é Francine Rivers.
Hoje vamos conversar um pouco apartir da ótica de Francine, em seu livro: Maria - uma história de inocência e graça.

Vamos novamente pensar como devia ser duro pra Maria, um ser humano como quqer um(a) de nós, lidar com suas expectativas a respeito de Jesus. Se José morreu, é provável que tenha adoecido, pode ser que tenha tido um enfarto fulminante, ou quem sabe uma outra doença mais demorada. Não sabemos qual era a idade de Jesus qdo isso aconteceu, mas o fato é que aconteceu! Francine sugere uma idade de uns quinze anos pra Jesus, ainda um garoto, seja como for, ele era o Filho de Deus, mas Maria ficou viúva! Agora ela estava sem o seu esposo, seu companheiro de todas as horas, o seu amor. E pior; com uma casa cheia de filhos pra sustentar. Isso deve ter sido muito difícil para ela. Jesus, sua mãe e seus irmãos, enfrentaram a perda de um ente muito próximo e querido. Vcs já tinham pensado sobre isso antes? Que Jesus sofrera o luto daquele que cuidava dele desde o seu nascimento como um pai? Ele tb deve ter sofrido e chorado a partida de José. Esses detalhes acabam passando desapercebido de nossas mentes por conta da forma como a bíblia é escrita, mas é exatamente isso que aconteceu. A morte de seu amigo Lázaro, não fora sua primeira experiência de luto, antes houve a de José.

Maria deve ter esperado talvez que Jesus o curasse, o livrasse da morte, afinal ele não era o Filho de Deus? Jesus devia sofrer muitas pressões qto as expectativas de Maria. Pq ela devia acreditar que certamente ele teria poder para isso... Mas Jesus não fez nada para mudar essa situação. Já para seus irmãos, ele não passava de um ser como outro qquer. Ele era todo certinho, é verdade, mas daí a ser o próprio Messias... Isso deveria ser ilusão de seus pais, afinal de contas, todos esperavam pelo Messias, por que seria justamente o irmão deles? Qtas mulheres esperavam ser a mãe do Messias? Qtos anos de espera sem fim? E a própria Maria, qtas tentações e expectativas ela deve ter tido. Qtos momentos de frustração, esperando que Jesus enfim dissesse ao mundo a que veio. Os anos iam passando, mas Jesus continuava em sua casa, cuidando de seus irmãos e irmãs. Talvez tenha arrumado o casamento de suas irmãs antes de sair para o ínicio de seu ministério. Continuava trabalhando como carpinteiro pra sustentar sua família terrena. Mas não tocava no assunto de sua missão. Qtas vezes Maria deve ter se sentido angústiada como mãe. Afinal de contas, qdo ele ia libertar o seu povo da opressão dos romanos? Não foi pra isso que ele viera? Pq demorava tanto pra se iniciar?
Mas Jesus, sempre lhe respondia: "Ainda não é chegada a minha hora."
Afinal, Jesus só fazia o que via o Pai fazendo! Nem mais nem menos!

Agora, nós que conhecemos a história toda, sabemos que Maria não conseguia perceber realmente pra onde Jesus estava caminhando, ou como mãe, ela seria a primeira a querer segurar Jesus o máximo possível. Escondido do mundo pra que ele não viesse a sofrer como sofreu. É só vc se colocar no lugar dela um pouquinho, vc não iria querer retardar essa missão de Jesus ao máximo, se soubesse que sua missão o levava para a morte, se porventura vc fesse a mãe dele? No entanto, a visão que ela tinha de seu filho, era de um libertador político ou no máximo, outro libertador como Moisés, mas não o de um cordeiro que seria morto na sua frente.
Maria foi de fato agraciada, abençoada, bem-aventurada, honrada por ter sido escolhida pra ser mãe do Emanuel - Deus conosco! À ninguém foi dada maior honra, mas isso teve para ela como mãe, um alto preço.
E a questão de encarar Jesus como seu Senhor e Deus então? E não apenas como o seu filho?
Mas sobre isso, conversaremos no próximo post.

3 comentários:

  1. oi Su...
    não tenho comentado muito, mas estou aqui, todos os dias, fiel aos seus posts... rsrsrs
    a cada manhã fico ansiosa por saber o próximo capítulo da história.
    bjos... amo te!

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  2. Consegui...uh uh!!!
    Estou em dia. Agora é só esperar o próximo.
    Amo vc...bjos.

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  3. Olá meu amor.
    Você realmente encarou um grande desafio. Escrever sobre a vida de Maria não é nada fácil, mas até agora foi muito bem sucedida. Quanto a esse post em especial, acho que realmente podemos ter certeza de que após a morte de José, algo que Jesus fez, como o filho primogênito, foi liderar sua família. Cuidar de Maria e tocar a carpintaria. Quanto a questão das expectativas que Maria teria sobre Jesus curar ou não José, já não sei muito bem como pensar, pois não acho que ouve-se por parte de qualquer um na época o conceito de que o Messias iria curar pessoas, ou mesmo ressuscitar mortos. Acho que foi uma grande surpresa para todos quando Jesus começou a fazer os milagres que ele fez.

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